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Campeão da Libertadores em 2021, o Palmeiras foi a Curitiba (PR) na noite desta quarta-feira (23) para enfrentar a equipe do Athletico-PR, campeão Sul-Americano de 2021, pela decisão da Recopa Sul-Americana 2022 (jogo de ida), na Arena da Baixada. Com um primeiro tempo eletrizante, o time da casa saiu na frente com Terans, aos 21 minutos, em lance validado pelo VAR; aos 27, e o Palmeiras deixou tudo igual com Jailson; na segunda etapa, aos 30 minutos, Marlos pontuou para Furacão, que fez 2 a 1, mas, praticamente no último lance, um penal sofrido por Wesley e validado pelo VAR rendeu ao Verdão o tento do empate por 2 a 2, convertido por Raphael Veiga.

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O duelo decisivo acontece na próxima quarta-feira (02/03), às 21h30, no Allianz Parque, e o Maior Campeão do Brasil terá a chance de conquistar um título inédito em sua história. Esta é a segunda disputa consecutiva do Verdão em Recopa Sul-Americana, já que se consagrou campeão da Libertadores também em 2020 e, em 2021, decidiu contra o Defensa y Justicia-ARG, vencendo o jogo de ida por 2 a 1 e sofrendo revés na volta pelo mesmo placar, tendo ficado com o vice nos penais, por 4 a 3.

Além disso, esta é 14ª final de competição internacional na história do Palmeiras – até agora são cinco títulos (Mundial 1951, Mercosul 1998 e Libertadores 1999, 2020 e 2021) e oito vices (Libertadores 1961, 1968 e 2000, Mercosul 1999 e 2000, Mundial 1999 e 2021 e Recopa 2021); e também a 9ª final do Verdão apenas desde 2020. As outras foram: Libertadores de 2020 e 2021; Copa do Brasil de 2020, Campeonato Paulista de 2020 e 2021; Supercopa do Brasil de 2021; Recopa Sul-Americana de 2021; e Mundial de Clubes de 2021.

Com o resultado, o Alviverde ampliou sua invencibilidade contra adversários brasileiros em competições internacionais para sete jogos. Desde janeiro de 2021, foram três vitórias e três empates: Santos (final da Libertadores 2020, vitória), São Paulo (quartas da Libertadores 2021, empate e vitória), Atlético-MG (semi da Libertadores 2021, dois empates), Flamengo (final da Libertadores 2021, vitória) e agora o Athletico-PR (final da Recopa, jogo de ida, empate por 2 a 2).

Considerando apenas os jogos fora de casa ainda contra brasileiros em torneios internacionais, o duelo desta noite manteve uma invencibilidade que já dura dez anos! A última derrota foi para o Botafogo, pela Copa Sul-Americana de 2012, no Rio de Janeiro – desde então, foram uma vitória (Grêmio, Libertadores 2019) e três empates (São Paulo e Atlético-MG, ambos pela Libertadores 2021, e agora Athletico-PR) atuando na casa do adversário, além de duas vitórias em campo neutro (Santos e Flamengo, nas finais das Libertadores de 2020 e 2021, respectivamente).

De quebra, o Palmeiras se manteve invicto na temporada 2022. Agora são sete jogos pela temporada vigente, com cinco vitórias e dois empates – as partidas da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2021 não entram na conta, pois eram referentes à temporada passada.

Contra o adversário da vez, especificamente, também não faltaram estatísticas favoráveis a serem atualizadas em decorrência do prélio desta noite. O Alviverde chegou a uma série invicta de nove jogos contra o Furacão, sendo seis vitórias e três empates. No cômputo geral, as duas equipes já se enfrentaram 62 vezes com essa, sendo 31 vitórias palestrinas, 20 empates e 11 derrotas (com 91 gols marcados contra 63 sofridos).

O JOGO

Estreando sua nova segunda camisa, branca, com o patch da final da Recopa Sul-Americana com o logo dos clubes finalistas e a mensagem da campanha ‘Por Um Futuro Mais Verde’ (uniforme este vetado na disputa do Mundial de Clubes), o Palmeiras fez um primeiro tempo equilibrado contra a equipe da casa, que, aliás, foi quem saiu na frente.

Em um jogo com muitas chances criadas para ambos os lados, foi o uruguaio Terans quem abriu o marcador, aos 21 do primeiro tempo, após aproveitar desvio dentro da área e deslocar Weverton para completar. (Athletico-PR 1×0 Palmeiras)

O Verdão não se abateu e pouco após o reinício da partida, respondeu com Rony, aos 26, que chutou de primeira após receber cruzamento de Raphael Veiga em jogada iniciada por Dudu. Mas o goleiro Santos estava atento e defendeu.

Logo em seguida, aos 27, o volante Jailson deixou tudo igual em Curitiba após aproveitar bola desviada em Abner no chute de Dudu. O jogador foi preciso na finalização do rebote, acometendo o goleiro Santos, que nem sequer teve chance.(Athletico-PR 1×1 Palmeiras)

Após o empate, passou a ficar mais morna em termos de jogadas ofensivas, mas o Verdão passou a deter mais a posse da bola. Na reta final da primeira etapa, houve uma boa chance do Furacão de Alberto Valentim, com o zagueiro Thiago Heleno, de cabeça, que passou por cima do gol de Weverton.

Por outro lado, já nos acréscimos, o Alviverde quase foi para o vestiário com a vantagem, já que Rony enfiou uma bola na trave após arriscar de fora de área. O goleiro Santos ainda conseguiu desviar para evitar a virada palmeirense.

No segundo tempo, o Athletico, que já parecia estar fechado logo no primeiro tempo, agora parecia estar ainda mais trancado defensivamente. Então logo nos minutos iniciais, o técnico Abel Ferreira promoveu alteração na equipe visando deixar o time mais ofensivo para infiltrar as jogadas no terço final do campo: aos 11 minutos, já colocou o atacante Wesley no lugar do meia Atuesta.

De fato, o Palmeiras passou a dominar as ações ofensivas da partida, criando oportunidades logo em seguida com Rony, Wesley e Dudu nas pontas. O Athletico aparecia nos contra-golpes, e até assustou com o volante Erick que finalizou cruzamento recebido, obrigando Weverton a trabalhar.

Aos 25 minutos, mais duas alterações no Verdão. Zé Rafael entrou no lugar de Jailson e Gabriel Veron na vaga de Dudu, renovando o fôlego em dois setores do time.

Entretanto, em um dos raros momentos de descuido da equipe palmeirense, aos 30 do segundo tempo, o Furacão soube aproveitar e abriu vantagem novamente contra o time palmeirense. Raphael Veiga perdeu a bola na entrada da área em saída de bola do Palmeiras. E Marlos, que entrara no jogo dez minutos antes, recebeu pela direita, cortou para dentro e bateu com força. (Athletico-PR 2×1 Palmeiras)

O Verdão voltou a reagir, e logo após o gol sofrido respondeu com Raphael Veiga, que por muito pouco não marcou o seu. Aos 32, o meia recebeu bola cruzada de Gabriel Veron e cabeceou de primeira no rebote para defesa de Santos.

Aos 36, Veron também teve sua chance: O Palmeiras roubou a bola no meio de campo, e Wesley deixou em boa posição o atacante, que invadiu a grande área e chutou cruzado – a bola passou muito perto do gol.

Após as chances, o jogo foi ficando truncado e, com o passar dos minutos, o desespero palmeirense ia aumentando. Torcedores mais conformados já aceitavam a ideia de ter que reverter um placar adverso em casa. Parecia impossível levar a decisão para casa com igualdade.

E a emoção se estendeu até os minutos finais. Já nos acréscimos, quando o resultado parecia definido, uma jogada de ataque de Wesley e Raphael Veiga, em uma tabela, Wesley disparou e foi parado pela defesa atleticana. Pênalti. O lance gerou discussão por minutos e foi validado pelo VAR. Para a cobrança, partiu Raphael Veiga, que até hoje nunca desperdiçou pênalti pelo Palmeiras e, nesta noite, não fez diferente. Bateu colocado, de pé esquerdo, no canto direito, e marcou o gol do empate. (Athletico-PR 2×2 Palmeiras)