Victorino ‘esquece’ passado com lesões e projeta recomeço: ‘Grande momento’
Thiago Kimori
Departamento de Comunicação
Depois de um longo período sem conseguir atuar de forma regular, o zagueiro Victorino, enfim, poderá ter a sua desejada sequência de jogos com a camisa do Palmeiras. O uruguaio, que entrou no lugar do lesionado Wellington logo no começo do jogo contra o Atlético-PR, neste domingo (07), em Curitiba-PR, afirmou que está preparado para ajudar o Verdão a ter dias melhores no Campeonato Brasileiro.
Experiente e com passagens vitoriosas pela Seleção Uruguaia, o camisa 28 vislumbra por uma evolução pessoal e coletiva no restante da temporada. “É o grande momento. Infelizmente, eu tive uma lesão grave que me afastou do campo por muito tempo, e depois, no meu retorno, tive várias lesões musculares. Junto com o departamento médico do Palmeiras, fizemos um trabalho bom. Estou pronto para jogar todos os jogos que tivermos pela frente”, declarou.
O defensor negou que uma grande sequência de partidas possa prejudicar o seu condicionamento físico. “Estou feliz por ter a chance de voltar e ser titular, além de ajudar o grupo, ainda mais nessa fase que estamos passando. Estou aqui para ajudar. Todos têm a sua chance, e eu tive a minha e tenho de aproveitar o máximo possível, com nível alto para tentar manter a titularidade”, falou. “Estou pronto, senão não estaria jogando. Essa sequência de jogos será boa para pegar ritmo. Agora, que estou 100%, acredito que dará para jogar todos os jogos”, emendou.
Além de festejar o seu retorno aos gramados, Victorino também destacou a melhora da equipe alviverde no duelo com os paranaenses, que marcou a estreia do treinador Dorival Júnior no comando do Palmeiras. “Mesmo nos jogos anteriores, o time sempre se esforçou. Sabíamos que precisávamos mais do que isso, não era só correr e ter vontade de ganhar que o resultado viria. Além dessa vontade que tínhamos, o Palmeiras, ontem (domingo), jogou muito melhor do que vinha jogando com a bola. Precisamos criar mais situações de gols, ir para cima de todos os times adversários, seja em casa ou fora”, comentou o uruguaio, que viu um Verdão melhor que o rival no confronto em Curitiba.
“Na hora da posse de bola, acredito que jogamos mais, tocamos mais a bola. Fomos mais incisivos, tivemos mais situações de gols. Foi um jogo que, enquanto estava 11 contra 11, foi muito bom para a gente. Se ficássemos com 11 até o final, teríamos grandes chances de virar o placar. Estávamos jogando melhor do que eles. Defensivamente, nós estávamos mais sólidos e compactos”, finalizou o zagueiro, lembrando da expulsão de Josimar na segunda etapa do jogo.
